Quando o Budismo Falha na Compreensão Correta

Por: Ryath (Inspirado pelos Mentores Espirituais)

O Budismo tem muitas traduções que levam ao engano, a compreende-lo de forma incorreta, ou a não compreende-lo, e o pior é que não vemos muitos textos esclarecendo essas incompreensões, e que muitas vezes levam ao sofrimento e conflitos internos.
O Budismo nos dá um caminho para centrado no Nirvana e autoconhecimento, e isso contribui muito em nossa vida, mas esse caminho pode ser compreendido de forma errada, o que é prejudicial.

 


Os erros que o Budismo comete, devido às más compreensões são:

1-Dizer que não devemos desejar, quando na verdade é só para não termos desejos ruins, ou maus, ou só nos centrarmos em realizar todos os desejos.
A proposta de caminho do meio do Budismo é de não realizar todos os desejos mundanos.
Desejos mundanos são os desejos do mundo material, não do espiritual.
Desejar autoconhecimento, atingir o Nirvana, amar as pessoas como amigos, par romântico, familiares ou qualquer pessoas no mundo não são desejos mundanos.

 


Quando as pessoas acham que não devem realizar seus desejos, isso é compatível com a vida, pois o que nos move são nossas vontades e sonhos.
Sonhos são desejos ou vontades muito grandes.
Os sonhos é normalmente o que norteia nossa vida, e o desejo de autoconhecimento e Nirvana o Budismo supre.
Aqui no site também ensinamos um caminho para o Nirvana, se quiser conhecer clique aqui.

2-Quando no Budismo falamos em eliminar os sofrimentos, as pessoas que entendem que atingindo o Nirvana não vão mais ter nenhum tipo de dor, seja emocional, mental ou física.

 


São erros de tradução, quando o Budismo fala em eliminar sofrimentos, o que ele quer dizer na verdade é para acabar com as insatisfações da vida.
A vida tem altos e baixos, isso quer dizer que horas temos momentos bons ou com coisas desejáveis, e outras horas temos momentos ruins ou indesejáveis.
O Budismo procura fazer as pessoas aceitarem essa verdade, que é algo indesejável, pois todos queremos estar bem e que só ocorra o que é bom conosco, quando na verdade também existem infortúnios e coisas ruins.

 


O Budismo nos ensina a viver o presente, e não ficar nos iludindo que só vão ocorrer coisas boas, ou que vamos conseguir controlar que não vão ocorrer eventos ruins.
O Budismo nos fala que doença, velhice e morte são sofrimentos, então muitas pessoas entendem que atingido o Nirvana não mais ficar doentes ou ter qualquer tipo de dor, mais isso é um engano, é só para não se preocupar com essas questões.
A velhice, doença e morte fizeram Sidarta Gautama, fundador do Budismo sofrer muito, mas quando ele atingiu o Nirvana, não ligou mais para essas questões.
O Budismo nos ensina a encarar que a vida tem seus sofrimentos e incertezas, e dessa forma aceitar essa verdade, e não mais nos importarmos com ela.

3-Shunya, ou Vacuidade ou Vazio são conceitos do Budismo muito difíceis de entender, e que podem levar a uma compreensão errada.
Quando no Budismo se fala em vazio, e que esse vazio é Shunya ou Vacuidade, as pessoas têm uma ideia do que seja o vazio, e baseado nessa ideia que ela tem, a faz levar a uma compreensão totalmente errada, que muitas vezes pode ser até mesmo contrária a espiritualidade.

 


Quando falamos em vazio, e que se trata de algo interior, pois o Budismo sendo uma religião, filosofia e psicologia, fala do nosso estado interno.
Muitas pessoas entendem que vazio é uma falta, e se tratando de o Budismo ser uma religião psicológica, que fala de nosso interior, muitas pessoas entendem que é um vazio interior, quando na verdade é algo diferente, pois a Vacuidade nos leva a plenitude.
Comumente classificamos pessoas vazias como fúteis.
Pessoas fúteis, pessoas que só pensam no material e materialismo são chamadas de pessoas vazias, e se pode entender erroneamente o vazio do Budismo como isso.
Pessoas fúteis não são pessoas que tem sentimentos de amor, ou que os tem muito fraco, então alguém pode achar que o vazio é um vazio de sentimentos, o que só ocorre com pessoas fúteis.
Na verdade a plenitude é estar cheio de sentimentos bons que nos completam.
O conceito de Vacuidade nos leva ao contrário do vazio de sentimentos, pois nos leva a nos integrarmos ou nos sentirmos integrados a tudo.
Fazemos parte da coletividade, de tudo o que existe, e para o Budismo existe uma vida que é a união de todas as vidas existentes, então nos sentirmos integrados a tudo é a busca da religião de Buda, pois ela vem com o sentimento de Plenitude, que nos faz nos sentir tão bem.
Nos sentirmos tão bem é o mais importante, pois o que importa é sermos felizes, e sermos felizes é nos sentirmos bem.
Nos sentirmos bem tem muitos níveis, e quanto maior, melhor.

A Compreensão Correta

 


O Budismo na compreensão correta nos ensina que a realidade é a Vacuidade, e que não vivencia-la ou nega-la é uma ilusão, assim como também aceitar os altos e baixos da vida, para que ele não nos incomode mais.
A compreensão correta é baseada em aceitarmos a Vacuidade, os altos e baixos da vida, a impermanência, que significa que as coisas mudam, e que não gostamos que elas mudem, pois queremos estar sempre com as coisas e situações que nos deixam bem.
Vivenciarmos o presente, assim como não ficar pensando nas coisas ruins do futuro é uma solução que o Budismo nos dá a impermanência.
Muitas coisas da impermanência são resolvidas com desprendimento, outras não.
Não devemos nos desprender do que é realmente bom para nós, como o amor, o desejo de felicidade, de autoconhecimento, de atingir o Nirvana, de sermos bondosos e não maldosos. Tudo isso são coisas da luz.
Ter um par romântico, amigos, família, tudo isso é amor, e não é para nos desprendermos de afeto, pois isso é uma coisa da escuridão, e muitos têm uma ideia errada disso.
Mas nos desprendermos de termos controle das situações, pois nós não as controlamos, assim como das coisas negativas que temos em nossa mente.
Mudar as coisas negativas de nossa mente vem com o autoconhecimento, e quando mudamos isso nos desprendemos delas. 
O grande desprendimento que é importante obter é do ego, mas para isso precisamos enxerga-lo, e o ego é o orgulho, a vaidade, a inveja, o materialismo, a cobiça incessante por coisas materiais, não espirituais, como o amor e a luz.
Aqui no site temos práticas com mandalas para enxergarmos nosso ego, e assim nos desprendermos dela, são práticas que ajudam demais na conquista do Nirvana.
Fiquem com luz
Seres de luz

 

 

Alguns Destaques: